A CNBB decidiu revitalizar as reformas que, sob a liderança dos papas João XXIII e Paulo VI, revolucionaram a vida da Igreja Católica no século XX. É o que foi resolvido na mais recente assembleia-geral da CNBB, em Aparecida (SP), aproveitando as comemorações de 50 anos do início do Concílio Ecumênico Vaticano II.
Em vez de apoiar a proposta de convocação de um novo concílio, o Vaticano III, objeto de petição com mais de 10 mil assinaturas, enviada a João Paulo II em 2002, os bispos preferem refletir sobre os documentos do Vaticano II, para corrigir eventuais exageros e adaptar a legislação da Igreja às circunstâncias e exigências do mundo de hoje. “Não é o caso de reunir um novo concílio, mas sim de retomar e viver em profundidade o Vaticano II, aquilo que propôs Bento XVI, que foi teólogo perito do concílio”, disse o cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, coordenador do grupo de trabalho para as comemorações do jubileu de ouro.
Reviver o concílio, observou o cardeal, significa “progredir na determinação e na aplicação de suas decisões”. (das agências)
Fonte: O Povo
Fonte: O Povo
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